Microdose de PunkYoga #14
Uma edição com café, funk & tantos casos de relacionamentos tóxicos que poderia ser interdidata pela anvisa
Por onde andei…
🙁 No mês em que a Ana Hickman se separou por conta da exploração que sofreu, fui impactado por quatro obras que falam de abusos e manipulações de formas diferentes:
O livro A mulher em mim, da Britney, é um absurdo. A gente acha que os holofotes da fama iluminam tudo, mas não iluminaram os abusos sofridos por uma das maiores cantoras pop do mundo.
O Psiquiatra ao lado é um podcast baseado em uma história real que virou uma série ótima da Apple, com o Paul Rudd e o Will Farrel. Conta a história de um psiquiatra que abusa da vulnerabilidade de um paciente pra conseguir sua casa, seu dinheiro e sua vida.
No episódio sobre seitas, do podcast É nóia minha, dá pra entender perfeitamente como as pessoas acabam se submetendo a esse tipo de coisa.
What happened Brittany Murphy, da HBO Max, é um documentário que explica a estranhíssima morte da atriz Brittany Murphy, que foi seguida pela estranhíssima morte do seu companheiro abusador.
Bônus: De rainha do veganismo à foragida, da Netflix, um documentário muito bom que traz alienígenas e “manipulação astral” (?).
Em comum, em todos esses casos, houve isolamento da vítima, baixa auto-estima e a bizarra combinação de pessoas muito vulneráveis com narcisistas psicopatas. E o pior é que isso acontece a todo tempo…
😚 Amei a edição da Nosso Impacto com a Jane Goodall, ícone do movimento climático. A Jenny, minha amiga maravilhosa e atmosférica, dona da newsletter, manja muito sobre clima, ela é meu guia.
🫠 Li o livro mais recente do Sidarta Ribeiro, As Flores do Bem, e ainda tive o prazer de entrevistar ele em seguida. É professor, né? Ele deu uma aula sobre maconha e a hipocrisia que envolve a planta.
🤓 Me amarrei no excelente texto da Ana Rüsche sobre como foi participar da maior conferência de ficção científica do mundo, na China. Tem também o podcast em que ela comenta mais sobre o cenário da FC no Brasil. A ana é demais!
😤 Participei de uma manifestação em apoio às pessoas desalojadas do Morro do Fórum, aqui em Ubatuba. A prefeitura demoliu a casa do pessoal, meteu quase 200 pessoas em um estádio e simplesmente largou lá as famílias, com crianças e bebês.
🤩 Recebi um release sobre os 90 anos da cafeteira moka, da Bialetti, e fiquei encantado com essa ilustra. Na minha breve fase nômade, a única coisa que eu levei na mala, além de roupas, era a minha mini moka rosa (que agora tá toda fodida).
🤪 Aprendi a tocar pandeiro, atabaque e tamborim na oficina da Luara e da Marilua, duas sambistas maravilhosa, que recentemente gravaram essa música linda aqui com a Elisa Lucinda. Agora só falta aprender a tocar bem.
😎 Finalmente, assiti Barbie e Oppenheimer, e adorei os dois.
🤐 Comecei a gravar um podcast de música com o meu amigo Vinil. Vai se chamar Cabeça Divinoide. A produção tá a todo vapor. Vem aí…
🙃 Li essa thread interessante, do Renzo Carvalho, explicando como a construção da imagem branca de Iemanjá não foi uma causa natural do sincretismo religioso e, sim, um plano pensado.
🤓 Aprendi sobre esse sistema no qual todos os planetas têm o mesmo tamanho e giram em sincronia — bem diferente do nosso sistema solar. Com base nas órbitas, os cientistas conseguiram até criar uma música que parece uma obra do Philip Glass.
😢 Chorei em vários episódios do programa de entrevistas da Angélica, em comemoração aos seus 50 anos. Adorei quando a Ivete disse que envelhecer é contemplar o tempo.
🫨 Vibrei com Vale o escrito, na Globoplay. “O Poderoso Chefão” do Brasil, sobre os bicheiros cariocas, é tudo isso que falaram mesmo.
😍 Fiquei nostálgico com essa conversa entre as Chiquititas clássicas, no canal da Carla Diaz. Lembrei que uma das minhas músicas preferidas era Bruxas Malvadas, apontando uma tendência dark desde cedo.
😢 Me emocionei com o clip Konoha, do Thiago Pantaleão & Lukinhas. Sei que saiu faz tempo, mas não dei a devida atenção a esse anime gay de favela que é fenomenal.
😮💨 Relaxei com a flautinha do Andre 3000, o cara do Outkast que retornou com New Blue Sun, um disco mais próximo da meditação do que do rap.
😉 Fiquei hipnotizado com a voz da Triz, no funk Baile do Bruxo, e fui ouvir o álbum inteiro dela, que é bom demais.
Posfácio
Mudei de formato, meninas, gostaram? Aquela separação entre texto, podcast e vídeo que eu fazia antes tava me incomodando, sei lá... Resolvi me inspirar na ótima newsletter do Felipe Pacheco, e misturei tudo. Achei mais fluido assim! Me diz o que achou?
A Microdose é a edição “rapidinha” da PunkYoga. Daqui a 15 dias eu volto com a edição regular.
Vai pela sombra e fica na paz de Bowie.
Com amor y anarquia,
Nathan
Eu lendo todas as dicas maravilhosas e dou um salto no sofá ao encontrar a recomendação. Muito obrigada! E iria na manifestação contigo. E na aula de atabaque. Até a próxima edição 💜
Menino, tu fez muita coisa!
Curti as dicas, obrigada.
Sugiro (não sei se já rolou e é meio brega, eu sei, mas vou falar) uma news com as melhores leituras do ano.
Não consigo opinar sobre o formato da news, já que não acompanhei o outro formato, mas esse me parece muito bom, tem clareza e é fluido.
Obrigada! Até breve.