Microdose de PunkYoga #15

Foucault tomando LSD, pássaros exóticos & o que fazer antes do fim do mundo

Por onde andei…

🫢 Fui impactado pelo documentário da Luisa Sonza, na Netflix. Se a ideia era mostrar que ela não é um robô que só reproduz coisas, pra mim, ela conseguiu.

🤓 Escrevi uma mini resenha do livro O último homem a tomar LSD: Foucault e o fim da revolução. Fala menos de psicodélicos do que o título sugere, mas fala bastante sobre o lado neoliberal (?) do Foucault — que eu não tinha ideia.

🫢 Fiquei chocado ao descobrir que a razão do preço do azeite estar tão alto é o aquecimento global. 50 conto no azeite. 50 CONTO NO AZEITE!

😍 Fiquei encantado com essas ilustrações de pássaros “exóticos” feitas pra uma enciclopédia francesa há 200 anos.

🫨 Fui invadido por uma ansiedade maluca quando descobri que a Björk vai narrar o documentário sobre fungos, baseado no livro maravilhoso do Merlin Sheldrake, A trama da vida.

🤓 Assinei e fui impactado pela newsletter Brasis, que reúne as melhores reportagens de agências independentes de notícia. É uma curadoria finíssima, que faz ter orgulho do jornalismo digital brasileiro.

😍 Fiquei viciado em Dubai Ostentação, reality show da Netflix que mostra a dura vida dos ultrarricos de Dubai. Os dramas de quem não tem boleto são fascinantes. E os looks são um escândalo.

🤓 Fiquei tão vidrado no reality que comecei a fazer árabe no Duolingo. Em um passado não tão distante, eu cheguei a estudar o idioma por um ano e meio (só porque o centro sírio da Augusta oferecia o curso de graça). Hoje, não sei nada além do vocabulário de O Clone, claro, mas fiquei feliz de saber que ainda lembro de algumas coisas. Inxalá, ou إِنْ شَاءَ ٱللَّٰهُ

😎 Fiz alguns rabiscos no caderno Desenhos Matinais, criado pela minha amiga (e inspiração) Renata Miwa, que tem um trabalho lindo no instagram. É incrível como soltar a mão ajuda a desprender das coisas. Obrigado, amiga!

😎 Ouvi o BNegão tocando aqui em Ubatuba pela segunda vez. Depois disso, passei um bom tempo escutando Seletores de Frequência e vicei em Surfin’ Astatke e Piloto de Fuga (nº2)

🤔 Aprendi algumas lições do budismo sobre a importância de não ser excessivamente gentil com todo mundo. Ou como já dizia minha amiga Ariane Lovemaltine: sou do bem, mas não sou otário.

🙃 Fiquei com uma sensação estranha assistindo Carol e o fim do mundo, da Netflix. É uma animação sobre o que as pessoas fazem quando sabem que o mundo vai acabar. Em vez de surfar, fazer sexo selvagem ou escalar o Everest, a Carol escolheu trabalhar em um escritório enfadonho de contabilidade. E isso é lindo!

🤓 Fui convidado pelo Daniel Lameira, editor de livros fodão, a escrever a newsletter diária da Seiva, o novo projeto que ele tá lançando. Tô lá, todo dia, selecionando as principais notícias de cultura. Te falar que é um desafio, viu, mas tá ficando bonito, assina lá..

🫠 Participei de uma live gostosa com a minha amiga Carol Appel e o Maná sobre vipassana e ayahuasca. Aprendi um monte.

😵‍💫 Comecei no crossfit. Sim, a fase crosfiteira chega pra todas.

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Obrigado pela companhia. Se você tem alguma dica legal pra me dar, eu vou amar receber. Me conta o que tem feito.

Por hoje, é isso. Volto daqui a 15 luas com a edição regular da PunkYoga que vai trazer alguns mistérios sobre buracos negros.

Vai pela sombra e fica na paz de Bowie.

Com amor y anarquia,

Nathan