Por onde andei…
😉 Nos 50 anos do disco A Tábua de Esmeralda, do Jorge Ben Jor, eu decidi terminar de ler o livro do Paulo da Costa e Silva sobre a obra. O disco é inspirado no texto do Hermes Trismegisto que deu origem à alquimia, mas mistura isso com samba, rock, futebol e elementos medievais. Podia ser só um disco com um bom conceito, mas é uma das maravilhas musicais da humanidade.
😁 Recuperei o podcast Imbatível ao extremo: Assim é Jorge Ben Jor!, um documentário em áudio feito pelo mesmo Paulo da Costa Silva, que conta por que o Jorge é genial. É uma preciosidade.
🤓 No Ciência Psicodélica, site que edito com alguns amigos pesquisadores, pedimos pro Marcelo Falchi, psiquiatra da UFRN, escrever sobre as pesquisas que eles fazem lá com DMT (psicodélico que é o princípio ativo da ayahuasca e da jurema).
O pessoal da UFRN foi o primeiro do mundo a mostrar que a DMT pode tratar depressão e suicídio. E o Marcelo contou os detalhes de como fizeram isso.
🫠 Fiquei ouvindo no repeat o DMT Project, sons que o Rapha Egel produziu exclusivamente para serem tocados durante as viagens psicodélicas do estudo.
😌 Tô viciado nas indicações da Flow State. É uma newsletter diária que só indica músicas instrumentais, o que, pra mim, é ótimo pra trabalhar.
🐍 Fiquei enfeitiçado pelo clipe de Cobras na sua mesa, da Luiza Lian, que venceu o m-v-f- awards 2023, como direção estreante em videoclipe nacional. Sou apaixonado pela Luiza Liam, e morro de vontade de ver ela ao vivo.
🫢 Levei vários murros com esse episódio do podcast Bom Dia, Obvious, da Marcela Ceribelli: Encontrando calma em tempestades emocionais.
🤩 Viciei na nova série do Avatar, na Netflix. Eu já amava o anime, mas esse live action parece que deixou tudo mais encantador.
😧 Fiquei besta com a beleza dessa série Xógum, da Disney+, que se passa no Japão feudal.
🤓 Comecei a ler Escrita em movimento: Sete princípios do fazer literário, da Noemi Jaffe, depois que meu amigo Alê Aragão disse que, quando leu, ficou com vontade de abandonar esse negócio de jornalismo diário pra ficar só escrevendo ficção. A Noemi gravou uma aula ótima baseada no livro.
🤪 Pela primeira vez na vida, assisti a quase todos os longas indicados a Melhor Filme no Oscar (não, não consegui assistir Pobres Criaturas, sim, eu sei que é bom). Apesar de achar que Oppenheimer é extraordinário, ainda considero que Assassinos da Lua das Flores merecia demais, é cinema absoluto! E dei boas risadas nervosas com Ficção Americana.
🤓 Coloquei na minha lista pra ver depois essa aula do GG Albuquerque sobre a história popular da música eletrônica brasileira.
🥹 Assisti no fone o Sons do Planeta, essa série incrível da Apple, que usa as tecnologias fodas de áudio para contar histórias da vida selvagem.
😏 Aprendi a surfar, depois de quase quatro anos morando em Ubatuba. É tão maluco escrever essa frase porque eu nunca achei que isso seria possível. Mas descobri que não só é possível, como eu sou menos destrambelhado do que imaginava.
😘 Criei uma playlist em homenagem à Oxum, orixá do amor e rainha das águas doces. Eu sonhei que criava essa playlist e dava de presente a uma amiga querida. E eu fiz exatamente isso quando acordei. Foram uns três meses pesquisando sons dançantes na energia de Oxum, que incluem Luiza Lian, Preta Gil e Beyoncé.
Posfácio
Em uma das últimas edições, eu confidenciei que gostaria de chegar aos 500 inscritos. E chegay! Já tem quase 510.
Considerando os números astronômicos das redes sociais, isso não é nada. Mas, pra mim, é um trabalho de construção de base que já dura 5 anos. Imagina 500 pessoas na sala da sua casa minimamente interessadas em ler o que você escreve? É coisa pra cacete.
E, sim, esse ano a PunkYoga faz 5 anos. Que loucura!
Minha divulgação é parca, sou relapso e frequentemente sou consumido pelos tentáculos do capitalismo, mas produzir essa newsletter é uma das coisas que mais me deixa satisfeito, porque ela, basicamente, é uma versão minha com banho tomado e barba feita.
É claro que aqui eu não coloco minhas crises de ansiedade, síndromes de impostor e preguiças mil. É uma versão bem editada de mim — afinal, também sou um jornalista editor.
Enfim, se você é uma dessas 500 pessoas que me leem com carinho, que vem comentar comigo sobre os assuntos esdrúxulos que eu escrevo aqui, que me indicam pros outros, que me guardam pra ler depois e esquecem, que reviram os olhos quando veem mais um email meu chegando ou que simplesmente me assinaram em algum momento e não sabem como desativar a assinatura sem criar um climão comigo, eu te amo.
Estou indo a trabalho a Nova York nos próximos dias. Volto com novidades (ou no mínimo com uma foto em alguma rua cheia de prédios).
Essa é a edição de sugestões da PunkYoga, a versão regular com textão sai daqui a 15 dias, sempre às sextas. Até lá!
Vai pela sombra e fica na paz de Bowie.
Com amor y anarquia,
Nathan
Apaixonei na sua newsletter! Caramba. Mais uma! Eu não vou dar conta...
Bom humor, psicodelia, precisão dos fatos e, principalmente, um texto convidativo. Ainda estarei por aqui por bastante tempo. Evoé, Baco!