Microdose de PunkYoga #21
Bruxas anticapitalistas, encanto do mundo e rock zambiano dos anos 1970
Você pode ler abaixo, ver acima ou ouvir nas ondas do ar essa edição. A tecnologia é fascinante, não é mesmo?
Por onde andei…
😮 Fiquei impactado com o documentário Bruxas, da diretora Elizabeth Sankey, no Mubi, que fala da relação entre depressão pós-parto e a imagem das bruxas na nossa cultura. Chocante!
😐 O doc me lembrou desse livro fantástico da Silvia Federici, Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, que mostra como a opressão às mulheres (assim como o tráfico de pessoas negras e a propriedade) foi essencial pro sucesso do capitalismo.
🤩 Ouvi maravilhado à Sueli Carneiro falando sobre o reencantamento do mundo como forma de disputa contra os extremistas aloprados. Foi uma mesa da Feira Literária das Periferias (FLUP), que também é um episódio do podcast Angu de Grilo.
😛 Aprendi sobre como alguns ritmos africanos — como o rock zambiano dos anos 1970 — têm influenciado a música de artistas tipo o Tyler the Creator, nessa ótima matéria da Marina Lourenço, no g1.
🫠 Viajei no tempo com esse showzão do Moby em comemoração aos 25 anos do álbum PLAY. É um dos álbuns mais melancólicos e dançantes da história, coisa linda!
🤓 Fiz o curso de roteiro de podcast da incrível jornalista Carol Pires, que roteirizou o documentário Democracia em Vertigem, o podcast Retrato Narrado e mais um monte de coisa foda — como esse episódio do Rádio Novelo Apresenta sobre a selva da morte.
🤠 Ganhei um prêmio do karaokê LGBTQIA+ da minha cidade, o Karaoqueer de Ubatuba. A categoria foi hits queer. Foi há mais de um mês, é verdade, mas eu não poderia terminar o ano sem lembrar dessa conquista suada.
Posfácio
Esta é a minha segunda edição em vídeo. Quer dizer, no momento em que escrevo essas mal digitadas linhas, ainda não gravei nada, mas vai rolar, tenho fé. Se você tá lendo isso, é porque rolou.
O que eu falo no vídeo é a mesma coisa que eu falo no texto, é o mesmo roteiro, acho que é o equivalente a receber uma mensagem de texto ou um áudio no whatsapp. Tem gente que odeia áudio, e eu respeito muito. Mas vou continuar mandando mesmo assim, quando a ocasião se apresentar e eu não tiver com preguiça de vender minha força de trabalho pra uma big tech do mal.
Tem também a possibilidade de ouvir uma versão em podcast. Sim, eu tô lá no Spotify, tô me achando o maior produtor de conteúdo do Brasil.
Mais uma vez, obrigado por chegar até aqui e por perder alguns minutos comigo.
Pra eu não ficar falando sozinho, você bem que podia me indicar uma coisa legal pra ler, ouvir ou assistir, qualquer coisa, sei lá, não aguento mais meu algoritmo... É só responder esse e-mail, comentar ou me achar lá no instagram.
Obrigado aos recém-chegados vitoriosos que viram meu nome lá na newsletter Aurora e brotaram por aqui. Vocês são demais!
Nos vemos depois das festas! Espero que vocês tenham caminhos lindos e abertos pela frente, e que toda a abundância e prosperidade do mundo encontrem vocês em 2025. Até a próxima!
Vai pela sombra e fica na paz de Bowie.
Com amor & anarquia,
Nathan
Oi, Nathan!
Caso ainda não tenha assistido, recomendo muito o documentário "Los sueños de Pepe", em cartaz nos cinemas. Eu sabia pouquíssimo desse ex-presidente e fiquei encantada com a simplicidade e visão de mundo dele. Boas festas e um 2025 luminoso pra você.
é verdade, tem gente que não curte áudio. mas tem gente que adora também. e eu adorei o podcast, já estou seguindo