Tenho observando minha mente e percebido estes julgamentos à partir daquilo que a minha mente quer enxergar. E acho isso tão, tão angustiante. Não sei se você conhece o livro Os 4 Compromissos (que ficou famoso por conta de alguma BBB 😅), mas ele fala um pouco sobre o nosso processo de domesticação que, depois do seu texto, me deu até vontade de reler. E fico pensando que a meditação é o único caminho mesmo. O que me leva ao último ponto que é saber que faço 1 ano como leitora da sua news 🥳, já que cheguei por conta do texto do vipassana (que ainda não fiz, mas está nos planos do início do próximo ano).
Bruna, eu entendo sua angústia, mas também fico satisfeito por conseguir observar ela com distãncia e não ser tomado. Eu adoro os 4 Compromissos, é um livro pra se relembrar sempre né, vou até pegar ele de novo, obrigado por citar.
E, menina, eu nem acredito que já faz um ano do vipassana, que bom ter conseguido te manter aqui por tanto tempo haha uma dica: não pensa muito pra fazer não, se tiver dez dias livres, só se joga!
Sobre o livro, pois é, eu emprestei pro meu amigo justamente porque ele foi tentar comprar e tava esse preço, o que é uma doideira, porque eu devo ter pagado uns 30 no sebo.
oxi, ACABEI de ler exatamente isso que tu tá dizendo, mas nas palavras do budismo. vydia e avydia. a vida é um grande teatro, e quando tu te dá conta disso ganha o superpoder de perceber que a “realidade” não é assim tão sólida (nem é a única) e pode mudar o roteiro mental e a reação sobre o que tá acontecendo. né? que interessante saber que o Fauzi Arap diz isso também. pra tu ver que é uma percepção comum, expressada de várias maneiras, de acordo com a linguagem, contexto e vivência de quem percebe… o que tem tudo a ver com a percepção em si ;)
Alessandra, olha só a sincronicidade haha! Eu tava me coçando pra não citar nada do budismo nesse texto, porque já vou escrever sobre o vipassana no próximo. Mas é totalmente isso, fico feliz por ter relacionado. Esse livro do Fauzi é sensacional, ele traz muita referência boa! Valeu pelo comentário!
Um desejo: escrever poemas como Nathan escreve ensaios.
Uma lembrança: na Psicologia, existe uma abordagem teórica chamada Psicodrama. Em um resumo ruim, o método terapêutico acontece em grupo e usa a dramatização para explorar questões traumáticas e buscar outras formas de vivenciar a mesma cena (por assim dizer). O paciente, escolhe (dentro do grupo) quem vai representar (por ex) o pai, a mãe, a avó falecida. Você vê de fora, troca de lugar na cena…
Outra lembrança: tem um poeta pernambucano, ele chama Miró, e ele tem um poema curtíssimo que diz:
“a questão não é se há uma luz no fim do túnel:/ a questão é você não entrar no túnel”
Lacanagem: para saber o que nos aprisiona e mudar a narrativa sobre nós mesmo, será necessário conhecer o que nos aprisiona. O medo está aí. Tem um fato sobre Lacan que é interessante e muito criticado. Está nos livros… Ele atendeu uma mulher, assim que ela deitou no divã e ele sinalizou o início da sessão, ela disse que não sabia porque estava ali. E ele encerrou a sessão. A questão é porque ele fez isso? Na minha opinião, ele fez isso para deixar aberto o espaço para que ela possa descobrir sobre a queixa dela.
Mas eu não sou lacaniana. Posso estar errada.
Um fato: se alguém não reconhece sua doença, não vai conseguir construir a nova narrativa. Talvez seja sobre esquecer uma língua para falar outra. Mas será necessário conhecer a língua antes de abandoná-la.
Saudades de ler você, querido Nathan!
Parabéns pelo seu trabalho. Eu sempre rasgo um metro de seda nos comentários! Kkkk
Tenho observando minha mente e percebido estes julgamentos à partir daquilo que a minha mente quer enxergar. E acho isso tão, tão angustiante. Não sei se você conhece o livro Os 4 Compromissos (que ficou famoso por conta de alguma BBB 😅), mas ele fala um pouco sobre o nosso processo de domesticação que, depois do seu texto, me deu até vontade de reler. E fico pensando que a meditação é o único caminho mesmo. O que me leva ao último ponto que é saber que faço 1 ano como leitora da sua news 🥳, já que cheguei por conta do texto do vipassana (que ainda não fiz, mas está nos planos do início do próximo ano).
Ps. Fui pesquisar o livro que você indicou e a única unidade disponível custa R$ 368,63 🤪
Bruna, eu entendo sua angústia, mas também fico satisfeito por conseguir observar ela com distãncia e não ser tomado. Eu adoro os 4 Compromissos, é um livro pra se relembrar sempre né, vou até pegar ele de novo, obrigado por citar.
E, menina, eu nem acredito que já faz um ano do vipassana, que bom ter conseguido te manter aqui por tanto tempo haha uma dica: não pensa muito pra fazer não, se tiver dez dias livres, só se joga!
Sobre o livro, pois é, eu emprestei pro meu amigo justamente porque ele foi tentar comprar e tava esse preço, o que é uma doideira, porque eu devo ter pagado uns 30 no sebo.
tb quero a camisetaaa!
obrigada pela edição ❤️
olha que eu faço hein! haha
eu usaria essa camiseta
olha que eu mando fazer um lote hein!
Ainda digerindo a diegese...
Muito bom. E gostei da logo nova estilo Rick & Morty.
Abraços, Nathan!
Ahh, voce matou! Quem assiste percebe fácil haha Valeu, Laércio!
Rick and Morty?
Sim! Fui desmascarado haha!
oxi, ACABEI de ler exatamente isso que tu tá dizendo, mas nas palavras do budismo. vydia e avydia. a vida é um grande teatro, e quando tu te dá conta disso ganha o superpoder de perceber que a “realidade” não é assim tão sólida (nem é a única) e pode mudar o roteiro mental e a reação sobre o que tá acontecendo. né? que interessante saber que o Fauzi Arap diz isso também. pra tu ver que é uma percepção comum, expressada de várias maneiras, de acordo com a linguagem, contexto e vivência de quem percebe… o que tem tudo a ver com a percepção em si ;)
Alessandra, olha só a sincronicidade haha! Eu tava me coçando pra não citar nada do budismo nesse texto, porque já vou escrever sobre o vipassana no próximo. Mas é totalmente isso, fico feliz por ter relacionado. Esse livro do Fauzi é sensacional, ele traz muita referência boa! Valeu pelo comentário!
que massa! lerei. eu genuinamente gosto de ler o que tu escreve, dos teus assuntos e reflexões. gracias :)
Qie honra, Alessandra! Obrigado!
Um desejo: escrever poemas como Nathan escreve ensaios.
Uma lembrança: na Psicologia, existe uma abordagem teórica chamada Psicodrama. Em um resumo ruim, o método terapêutico acontece em grupo e usa a dramatização para explorar questões traumáticas e buscar outras formas de vivenciar a mesma cena (por assim dizer). O paciente, escolhe (dentro do grupo) quem vai representar (por ex) o pai, a mãe, a avó falecida. Você vê de fora, troca de lugar na cena…
Outra lembrança: tem um poeta pernambucano, ele chama Miró, e ele tem um poema curtíssimo que diz:
“a questão não é se há uma luz no fim do túnel:/ a questão é você não entrar no túnel”
Lacanagem: para saber o que nos aprisiona e mudar a narrativa sobre nós mesmo, será necessário conhecer o que nos aprisiona. O medo está aí. Tem um fato sobre Lacan que é interessante e muito criticado. Está nos livros… Ele atendeu uma mulher, assim que ela deitou no divã e ele sinalizou o início da sessão, ela disse que não sabia porque estava ali. E ele encerrou a sessão. A questão é porque ele fez isso? Na minha opinião, ele fez isso para deixar aberto o espaço para que ela possa descobrir sobre a queixa dela.
Mas eu não sou lacaniana. Posso estar errada.
Um fato: se alguém não reconhece sua doença, não vai conseguir construir a nova narrativa. Talvez seja sobre esquecer uma língua para falar outra. Mas será necessário conhecer a língua antes de abandoná-la.
Saudades de ler você, querido Nathan!
Parabéns pelo seu trabalho. Eu sempre rasgo um metro de seda nos comentários! Kkkk
Até!