Por onde andei…
😮Li essa reportagem da Rolling Stone sobre como o ChatGPT tá induzindo algumas pessoas à psicose e fiquei em choque olhando pra parede por horas. Tem caso de gente que acha que encontrou a verdade universal, e gente que acha que é Deus.
🤖Fiquei simpático às mamães de bebês reborn depois que vi o documentário Bebês reborn não choram, do Chico Barney. São só pessoas que têm um hobby — ok, algumas são mais animadas.
🤩Fiquei fascinado com os movimentos bonitos da Puma Camillê, que misturam o vogue e a capoeira, “duas tecnologias, duas manifestação de libertação na sociedade”, como ela diz.
🫣Li esse texto do Amauri Gonzo falando sobre a incrível HQ Os Invisíveis (que eu ainda não li), e lembrando de quando o Grant Morrison queria acionar a magia do caos através de um punhetaço pra salvar o quadrinho do cancelamento.
🤓Fiz mais um curso online na Brava, foi inevitável. Eu sempre digo que não consigo enfiar mais nenhum compromisso no meu dia, mas aí vem a Brava oferecendo curso de “saúde mental dos povos indígenas” e “ficção sônica” e eu acabo fazendo.
🤓Fui convidado pela maravilhosa Ana Rüsche (da newsletter Anacronista) pra falar no lançamento do livro novo dela, Carga viva, em SP. A história mistura a epidemia de aids nos anos 80, com a pandemia de covid-19 e uma substância misteriosa chamada “prata” que aparece em Ubatuba (!). É uma história com tantas camadas que só lendo mesmo…
🫠Passei dias trabalhando e ouvindo essa pérola do Ike, um amigo que é produtor musical e tá morando em Lisboa. Ele mistura sons orgânicos, como a chuva, com camadas eletrônicas. Ele diz que é feito pra ouvir e sentir, e é isso mesmo.
😊Ouvi esse episódio ótimo do Imposturas Filosóficas, indicado pelo Marinho, sobre amizades marginais, e por que é importante cultivar relações em um mundo em colapso e obcecado pela monogamia de afetos.
🫨Tô adorando os vídeos da produtora Pó de vidro e do Crise Crise Crise, no YouTube, foi através deles que conheci o punk doidão do Pusher 174 e o funk bruxaria da DJ Dayeh.
Posfácio
Essas últimas semanas não foram fáceis. Engatei o show da Lady Gaga, no Rio, no show do System of a Down, em SP, e ainda vi o Zé Ramalho — que era meu sonho desde que viciei na Antologia Acústica do meu pai. Meu cérebro ainda tá reverberando o som aqui, peraí...
Nesse meio tempo cheguei a 1.000 (HUM MIL) assinantes. Obrigado, vocês são preciosos — até você que assinou um dia sem lembrar por qual motivo e se deparou com um e-mail meu na caixa e ficou tipo “mas que porra é essa?”.
Isso é muito coisa pra uma newsletter que começou, há quase seis anos, com questionamentos do tipo “será que alguém vai ler?” ou “quem eu penso que sou pra escrever essas coisas? se manca, gata”. Pois é, aparentemente tem doido pra tudo.
E eu só tô escrevendo isso pra incentivar você, que tem um projeto ou vontade de fazer alguma coisa e fica “ain, mas o que vão dizer?”. FODA-SE o que vão dizer, ninguém paga suas contas, meu chapa. Eu hein! Nessa idade, ainda pensando assim? Vai ficar nessa até virar o cadáver mais arrependido do comitério?
Sou muito grato por um dia, lá em 2019, ter dado um tiro no impostor e colocado a PunkYoga no mundo. Eu não ganho absolutamente nada fazendo isso (embora veja valor no que eu faço), levo semanas pesquisando sobre o Antigo Egito ou trepanação, deixo de ir à praia do lado de casa ou de beber com os amigos pra ficar cozinhando textos com ideias que assombram a minha mente, mas é TÃO gostoso escrever isso aqui e eu me sinto tão vivo que só lamento por não conseguir fazer mais.
Obrigado pela confiança! Se quiser me mandar um abraço virtual, me deixa um comentário ou me acha lá no instagram que eu adoro trocar uma ideia.
Daqui a quinze dias eu volto com o mito da Atlântida negra, epigenética e o nazismo.
Vai pela sombra e fica na paz de Bowie.
Com amor,
Nathan
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